Arqueologia - Notícias/ Descobertas
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Arqueologia - Notícias/ Descobertas
Descoberta no México cidade maia de 2,3 mil anos
Arqueólogos mexicanos anunciaram a descoberta de uma antiga cidade maia no povoado de San Diego Buenavista, sul do Estado de Yucatán, que poderia ter mais de 2,3 mil anos.
Segundo os arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), a cidade foi localizada durante trabalhos de sondagem arqueológica realizados antes da construção de uma estrada na região.
As ruínas foram encontradas em meados deste ano e, depois de analisar o material encontrado, os arqueólogos chegaram à conclusão de que se trata da metrópole maia mais antiga de Yucatán. O Estado já abriga ruínas pré-colombianas (anteriores à chegada de Cristóvão Colombo às Américas, em 1492) famosas que atraem muitos turistas como Uxmal e Chichén Itzá.
Os arqueólogos conseguiram recuperar cerca de 50 peças no local, inclusive vasilhas, rochas e minerais esculpidos para diversos usos.
"Encontramos oficinas onde provavelmente trabalharam com uma espécie de quartzo muito comum nesta região e também (encontramos) muitos túmulos tanto de crianças quanto de adultos - todos com oferendas funerárias", afirmou Thelma Sierra, especialista do INAH.
"Também encontramos despojos humanos queimados dentro de um buraco, no que possivelmente foi uma cerimônia fúnebre realizada neste local", afirmou.
O material descoberto, dizem os arqueólogos, indica que se tratou de uma metrópole muito importante que pode ter estado estreitamente vinculada a outras cidades tanto em Yucatán quanto no que é hoje a Guatemala.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2968160-EI295,00.html
Arqueólogos mexicanos anunciaram a descoberta de uma antiga cidade maia no povoado de San Diego Buenavista, sul do Estado de Yucatán, que poderia ter mais de 2,3 mil anos.
Segundo os arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), a cidade foi localizada durante trabalhos de sondagem arqueológica realizados antes da construção de uma estrada na região.
As ruínas foram encontradas em meados deste ano e, depois de analisar o material encontrado, os arqueólogos chegaram à conclusão de que se trata da metrópole maia mais antiga de Yucatán. O Estado já abriga ruínas pré-colombianas (anteriores à chegada de Cristóvão Colombo às Américas, em 1492) famosas que atraem muitos turistas como Uxmal e Chichén Itzá.
Os arqueólogos conseguiram recuperar cerca de 50 peças no local, inclusive vasilhas, rochas e minerais esculpidos para diversos usos.
"Encontramos oficinas onde provavelmente trabalharam com uma espécie de quartzo muito comum nesta região e também (encontramos) muitos túmulos tanto de crianças quanto de adultos - todos com oferendas funerárias", afirmou Thelma Sierra, especialista do INAH.
"Também encontramos despojos humanos queimados dentro de um buraco, no que possivelmente foi uma cerimônia fúnebre realizada neste local", afirmou.
O material descoberto, dizem os arqueólogos, indica que se tratou de uma metrópole muito importante que pode ter estado estreitamente vinculada a outras cidades tanto em Yucatán quanto no que é hoje a Guatemala.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2968160-EI295,00.html
Vinny- Aprendiz
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Idade : 34
Localização : São Paulo
Data de inscrição : 22/06/2008
Arqueologia
A arqueologia é uma ciência social (isto é, que estuda as sociedades), podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as atualmente extintas, através de seus restos materiais, sejam estes objectos móveis (como por exemplo objeto de arte, como as vénus) ou objetos imóveis (como é o caso de estruturas arquitectónicas). Também se incluem as intervenções no meio ambiente efetuadas pelo homem.
A palavra arqueologia vem do grego: archaios, velho ou antigo, e logos, ciência. A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram a sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos.
Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr-lhe uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objecto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram
Investigação arqueológica
A investigação arqueológica relaciona-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da antiguidade; no entanto, ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período industrial. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se cada vez mais a fases tardias da evolução humana, como a arqueologia industrial.
A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos cientificos (ciências naturais e sociais), assim como é importantíssimo adquirir o conhecimento empírico da população que nos envolve no dia-a-dia, pois a fonte oral é quase sempre o ponto de iniciativa para o desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que cada "velhinho" que morre é uma biblioteca que arde, pois é informação que se perde.
A investigação não é só a recolha de artefatos durante uma escavação ou somente a pesquisa bibliográfica, o contacto humano é muito importante.
Uma investigação arqueológica começa sempre pela prospecção!
Panorama português
A arqueologia tem sido praticada em Portugal desde há dois séculos, sendo então essencialmente um hobbie de militares ou pessoas com algumas posses e conhecimentos históricos. A questão das gravuras do Vale do Côa, em 1996, veio abrir as portas a uma maior difusão da profissão de arqueólogo e deu um impulso importante ao reconhecimento da arqueologia em Portugal, com a criação do IPA e da APA e com a aprovação de legislação específica para a área, sendo criados novos cursos universitários de arqueologia, como o curso da Universidade do Minho ou o da Universidade do Porto (uma vez que antigamente eram cursos não autónomos, dependentes dos cursos de História).
Alguns arqueólogos, como Martins Sarmento, no século XIX, ou Cláudio Torres, na actualidade, são figuras reconhecidas no meio cultural português.
A palavra arqueologia vem do grego: archaios, velho ou antigo, e logos, ciência. A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram a sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos.
Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr-lhe uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objecto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram
Investigação arqueológica
A investigação arqueológica relaciona-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da antiguidade; no entanto, ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período industrial. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se cada vez mais a fases tardias da evolução humana, como a arqueologia industrial.
A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos cientificos (ciências naturais e sociais), assim como é importantíssimo adquirir o conhecimento empírico da população que nos envolve no dia-a-dia, pois a fonte oral é quase sempre o ponto de iniciativa para o desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que cada "velhinho" que morre é uma biblioteca que arde, pois é informação que se perde.
A investigação não é só a recolha de artefatos durante uma escavação ou somente a pesquisa bibliográfica, o contacto humano é muito importante.
Uma investigação arqueológica começa sempre pela prospecção!
Panorama português
A arqueologia tem sido praticada em Portugal desde há dois séculos, sendo então essencialmente um hobbie de militares ou pessoas com algumas posses e conhecimentos históricos. A questão das gravuras do Vale do Côa, em 1996, veio abrir as portas a uma maior difusão da profissão de arqueólogo e deu um impulso importante ao reconhecimento da arqueologia em Portugal, com a criação do IPA e da APA e com a aprovação de legislação específica para a área, sendo criados novos cursos universitários de arqueologia, como o curso da Universidade do Minho ou o da Universidade do Porto (uma vez que antigamente eram cursos não autónomos, dependentes dos cursos de História).
Alguns arqueólogos, como Martins Sarmento, no século XIX, ou Cláudio Torres, na actualidade, são figuras reconhecidas no meio cultural português.
Colar do Faraó Tutankhamon
Jóia do colar do Faraó Tutankhamon
pode ter sido criada pelo impacto de um asteróide
pode ter sido criada pelo impacto de um asteróide
25 de Julho de 2006
Acredita-se que uma jóia que uma vez pertenceu ao antigo Rei do Antigo Egipto , Tutankhamon, pode ter sido criada por um meteorito que entrou na atmosfera terrestre, explodindo depois e liberando uma quantidade de energia energia "10 mil vezes maior do que a energia liberada pela explosão de uma bomba atômica", disse o geofísico John Wasson.
A Autoridade de Recursos Minerais Egípcia disse que a jóia é composta de 98% de sílica ou vidro, e que é a jóia mais pura da sua espécie, encontrada no planeta somente em certa área do Deserto do Saara.
Wasson também disse que o impacto que criou a jóia pode ser comparado ao "evento de Tunguska" que ocorreu em Tunguska, na Sibéria, em 1908, causador a derrubada de pelo menos 80 milhões de árvores, sem contudo deixar qualquer cratera de impacto visível.
"Quando me veio à mente que ela precisava ter se formado num céu aquecido, pensei imediatamente no evento Tunguska," disse Wasson.
O evento foi recriado pelos pesquisadores através de uma simulação virtual de computador. Os resultados da simulação revelaram que o impacto de um meteorito, ou um evento similar como o de Tunguska, pode ter sido a causa da formação e aquecimento do solo em até aproximadamente 1800 graus Celsius, o que terá contribuído para que uma camada fina de vidro se formasse à superfície, no local do impacto.
Os pesquisadores também acrescentaram que eventos como este provavelmente acontecem apenas a cada 100 anos, mais ou menos. Wasson disse que provavelmente haverá mais impactos e que é "somente uma questão de tempo."
Acredita-se que uma jóia que uma vez pertenceu ao antigo Rei do Antigo Egipto , Tutankhamon, pode ter sido criada por um meteorito que entrou na atmosfera terrestre, explodindo depois e liberando uma quantidade de energia energia "10 mil vezes maior do que a energia liberada pela explosão de uma bomba atômica", disse o geofísico John Wasson.
A Autoridade de Recursos Minerais Egípcia disse que a jóia é composta de 98% de sílica ou vidro, e que é a jóia mais pura da sua espécie, encontrada no planeta somente em certa área do Deserto do Saara.
Wasson também disse que o impacto que criou a jóia pode ser comparado ao "evento de Tunguska" que ocorreu em Tunguska, na Sibéria, em 1908, causador a derrubada de pelo menos 80 milhões de árvores, sem contudo deixar qualquer cratera de impacto visível.
"Quando me veio à mente que ela precisava ter se formado num céu aquecido, pensei imediatamente no evento Tunguska," disse Wasson.
O evento foi recriado pelos pesquisadores através de uma simulação virtual de computador. Os resultados da simulação revelaram que o impacto de um meteorito, ou um evento similar como o de Tunguska, pode ter sido a causa da formação e aquecimento do solo em até aproximadamente 1800 graus Celsius, o que terá contribuído para que uma camada fina de vidro se formasse à superfície, no local do impacto.
Os pesquisadores também acrescentaram que eventos como este provavelmente acontecem apenas a cada 100 anos, mais ou menos. Wasson disse que provavelmente haverá mais impactos e que é "somente uma questão de tempo."
Fóssil descoberto na Antártida indica que região já foi mais quente
Um novo fóssil descoberto na Antártida indica que essa região foi, há milhões de anos atrás, mais quente do que é agora, o que tem implicações para o estudo da evolução da calota polar e da mudança climática.
A descoberta, divulgada hoje pela revista britânica "Proceedings of the Royal Society B", realizada por um grupo de cientistas de várias universidades do Reino Unido e dos Estados Unidos.
Os fósseis são de um antigo lago de aproximadamente 14 milhões de anos, e estão bem conservados em três dimensões, inclusive suas partes delicadas, apontam os cientistas.
O professor Mark Williams, do departamento de Geologia da universidade inglesa de Leicester, afirmou que a existência deste tipo de fósseis, até agora desconhecida, na Antártida, demonstra que essa área do planeta era mais quente que atualmente.
Para Williams, a descoberta destes fósseis demonstra que houve desde então um esfriamento "substancial e muito intenso" do clima antártico, o que é um dado "importante para traçar a evolução da calota polar, um fator-chave para entender os efeitos do aquecimento global".
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3024451-EI238,00-Fossil+descoberto+na+Antartida+indica+que+regiao+ja+foi+mais+quente.html
A descoberta, divulgada hoje pela revista britânica "Proceedings of the Royal Society B", realizada por um grupo de cientistas de várias universidades do Reino Unido e dos Estados Unidos.
Os fósseis são de um antigo lago de aproximadamente 14 milhões de anos, e estão bem conservados em três dimensões, inclusive suas partes delicadas, apontam os cientistas.
O professor Mark Williams, do departamento de Geologia da universidade inglesa de Leicester, afirmou que a existência deste tipo de fósseis, até agora desconhecida, na Antártida, demonstra que essa área do planeta era mais quente que atualmente.
Para Williams, a descoberta destes fósseis demonstra que houve desde então um esfriamento "substancial e muito intenso" do clima antártico, o que é um dado "importante para traçar a evolução da calota polar, um fator-chave para entender os efeitos do aquecimento global".
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3024451-EI238,00-Fossil+descoberto+na+Antartida+indica+que+regiao+ja+foi+mais+quente.html
Vinny- Aprendiz
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