Tempestades Solares
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Tempestades Solares
Tempestades solares vão provocar danos na Terra
O próximo ciclo de actividade solar, previsto para 2007, trará fortes tempestades cósmicas que irão afectar os sistemas energéticos e as comunicações via satélite e rádio. É possível que também ocorram alguns 'apagões'. As conclusões são de um grupo de cientistas norte-americanos e de especialistas da NASA.
Especialistas norte-americanos prevêem que o aumento da incidência das chamadas tempestades solares poderá ter implicações na Terra. Tudo porque o próximo ciclo de 11 anos da actividade solar, que começa em 2007, será ainda mais intenso que o seu antecessor ocorrido em 2001.
A maior incidência de radiações solares causada por estas tempestades cósmicas deverá provocar algumas 'dores de cabeça' aos especialistas visto que estão previstas interferências nas sistemas energéticos em geral, sistemas GPS e restante tecnologias via satélite e rádio. Segundo o estudo realizado pelo Centro Nacional de Investigação
Atmosférica (National Center for Atmospheric Research) em Boulder, no Colorado, o «próximo ciclo solar será 30 a 50 por cento mais forte que o anterior» , confirmou Mausumi Dikpati num briefing realizado à imprensa norte-americana.
É pois garantido que as próximas tempestades cósmicas solares terão repercussões fortes nas comunicações terrestres. Ainda assim, os especialistas da NASA asseguram que estes fenómenos poderão ser agora previstos e contornados, tudo por causa da última tecnologia utilizada para estudar o Astro-rei. A nova técnica permite prever estes ciclos solares e a intensidade destes. Citado pela National Geographic, o especialista Mausumi Dikpati
adiantou que a partir da nova técnica de heliosismologia é já possível prever a gravidade dos futuros ciclos solares. Os investigadores podem 'ver' o que se passa no interior do Sol e monitorizar as ondas sonoras que reverberam no seu interior. Com esta técnica é possível produzir imagens similares às que são produzidas pelos ultrasons.
Dikpati explicou que o «Sol passa por ciclos de actividade de 11 anos, chamados ciclos de manchas solares» . Durante esse período, o Astro-rei pode aparecer de duas formas: ou «salpicado com manchas que podem ter o tamanho de Júpiter» ou, como agora, altera em que «não mostra quase nada» . Segundo o investigador do Centro Nacional de Investigação Atmosférica, no mês de Fevereiro, o Sol «apresentou a fase mínima do seu ciclo o que faz com que este tenha uma aparência de uma grande bola branca» e assim permanecerá «durante todo o ano de
2006» , confirmou. Mas o próximo período de maior actividade de radiação solar, previsto para o fim de 2007, irá provocar perturbações nas comunicações. Estes fenómenos terão igualmente de ser equacionados pelos astronautas em missão no espaço, já que estão mais vulneráveis às radiações causadas pelas tempestades solares.
De ressalvar que o líder do estudo, Mausumi Dikpati, e restantes colegas basearam-se nas conclusões do observatório da NASA -, "Solar and Heliospheric Observatory / SOHO" -, que permitiu examinar o plasma solar e prever os movimentos e evolução das manchas solares.
Informações Adicionais:
Tempestade Solar - Centro de Astrofísica
Portal do Astrónomo: "Heliosismologia: o Sol abaixo da fotosfera"
Solar and Heliospheric Observatory / SOHO
ESA: Soho
O próximo ciclo de actividade solar, previsto para 2007, trará fortes tempestades cósmicas que irão afectar os sistemas energéticos e as comunicações via satélite e rádio. É possível que também ocorram alguns 'apagões'. As conclusões são de um grupo de cientistas norte-americanos e de especialistas da NASA.
Especialistas norte-americanos prevêem que o aumento da incidência das chamadas tempestades solares poderá ter implicações na Terra. Tudo porque o próximo ciclo de 11 anos da actividade solar, que começa em 2007, será ainda mais intenso que o seu antecessor ocorrido em 2001.
A maior incidência de radiações solares causada por estas tempestades cósmicas deverá provocar algumas 'dores de cabeça' aos especialistas visto que estão previstas interferências nas sistemas energéticos em geral, sistemas GPS e restante tecnologias via satélite e rádio. Segundo o estudo realizado pelo Centro Nacional de Investigação
Atmosférica (National Center for Atmospheric Research) em Boulder, no Colorado, o «próximo ciclo solar será 30 a 50 por cento mais forte que o anterior» , confirmou Mausumi Dikpati num briefing realizado à imprensa norte-americana.
É pois garantido que as próximas tempestades cósmicas solares terão repercussões fortes nas comunicações terrestres. Ainda assim, os especialistas da NASA asseguram que estes fenómenos poderão ser agora previstos e contornados, tudo por causa da última tecnologia utilizada para estudar o Astro-rei. A nova técnica permite prever estes ciclos solares e a intensidade destes. Citado pela National Geographic, o especialista Mausumi Dikpati
adiantou que a partir da nova técnica de heliosismologia é já possível prever a gravidade dos futuros ciclos solares. Os investigadores podem 'ver' o que se passa no interior do Sol e monitorizar as ondas sonoras que reverberam no seu interior. Com esta técnica é possível produzir imagens similares às que são produzidas pelos ultrasons.
Dikpati explicou que o «Sol passa por ciclos de actividade de 11 anos, chamados ciclos de manchas solares» . Durante esse período, o Astro-rei pode aparecer de duas formas: ou «salpicado com manchas que podem ter o tamanho de Júpiter» ou, como agora, altera em que «não mostra quase nada» . Segundo o investigador do Centro Nacional de Investigação Atmosférica, no mês de Fevereiro, o Sol «apresentou a fase mínima do seu ciclo o que faz com que este tenha uma aparência de uma grande bola branca» e assim permanecerá «durante todo o ano de
2006» , confirmou. Mas o próximo período de maior actividade de radiação solar, previsto para o fim de 2007, irá provocar perturbações nas comunicações. Estes fenómenos terão igualmente de ser equacionados pelos astronautas em missão no espaço, já que estão mais vulneráveis às radiações causadas pelas tempestades solares.
De ressalvar que o líder do estudo, Mausumi Dikpati, e restantes colegas basearam-se nas conclusões do observatório da NASA -, "Solar and Heliospheric Observatory / SOHO" -, que permitiu examinar o plasma solar e prever os movimentos e evolução das manchas solares.
Informações Adicionais:
Tempestade Solar - Centro de Astrofísica
Portal do Astrónomo: "Heliosismologia: o Sol abaixo da fotosfera"
Solar and Heliospheric Observatory / SOHO
ESA: Soho
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