O que sou?
Página 1 de 1
O que sou?
DISCREPÂNCIAS
Porque sofrem assim tantas pessoas,
se neste Mundo tão belo, há espaço, para todas elas? Se escrevo, meu primeiro sentido, é cantar loas,
mas como levar minha palavra, a quem vive em favelas? Pobres crianças, deambulando, a meio à imundice;
em sua inocência não medem riscos nem doenças. Pergunto-me, como pode haver, tanta canalhice,
de pressupostos nobres e condessas, passando imunes, a todo este grande sofrimento,
e inda atribuindo culpas, a quem em desgraça vive? Não têm por elas, o sagrado juramento:
aos necessitados ajudar, como tudo que revive. Meu sono atribulado, revê em catadupa, tal incongruência;
e não raras as noites, acordo em desespero. Hoje em dia, joga-se com a falsa inocência,
de que quem não vê, não tem de prestar seu esmero. Ah, mas tudo isso foi parido, pela puta da mentira!
portas fechadas, a tudo e todos; grades na janela. Porque quem aos outros, o pouco lhes retira,
enfeita a imensidão das casas, à porta sentinela. Pobre mundo, parcial e pungente!
vede teus filhos, suplicando só uma atenção. E reparai, no chão dormindo, esta gente,
que há muito endureceu, sofrido coração.
Porque sofrem assim tantas pessoas,
se neste Mundo tão belo, há espaço, para todas elas? Se escrevo, meu primeiro sentido, é cantar loas,
mas como levar minha palavra, a quem vive em favelas? Pobres crianças, deambulando, a meio à imundice;
em sua inocência não medem riscos nem doenças. Pergunto-me, como pode haver, tanta canalhice,
de pressupostos nobres e condessas, passando imunes, a todo este grande sofrimento,
e inda atribuindo culpas, a quem em desgraça vive? Não têm por elas, o sagrado juramento:
aos necessitados ajudar, como tudo que revive. Meu sono atribulado, revê em catadupa, tal incongruência;
e não raras as noites, acordo em desespero. Hoje em dia, joga-se com a falsa inocência,
de que quem não vê, não tem de prestar seu esmero. Ah, mas tudo isso foi parido, pela puta da mentira!
portas fechadas, a tudo e todos; grades na janela. Porque quem aos outros, o pouco lhes retira,
enfeita a imensidão das casas, à porta sentinela. Pobre mundo, parcial e pungente!
vede teus filhos, suplicando só uma atenção. E reparai, no chão dormindo, esta gente,
que há muito endureceu, sofrido coração.
Soraia-
Número de Mensagens : 7
Idade : 59
Localização : São Paulo
Data de inscrição : 31/07/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos