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Antiquus Mysticusque Ordo Rosae Crucis

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Mensagem  Mestre Gnomo Dom Jun 22, 2008 9:52 am

A Ordem Rosacruz é uma Ordem que foi pela primeira vez publicamente conhecida no século XVII através de três manifestos e insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta Ordem hermética é vista por muitos Rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes Adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade. Por um lado, alguns metafísicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento hermético-cristã patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação de A Divina Comédia de Dante (1308-1321). Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemães, entre 1607 ou 1616, quando três textos anônimos foram elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do século XVII como o período do Iluminismo Rosacruz.

Lenda e história: Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na
Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro,
guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando
teria sido, secretamente, redescoberta. Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas. Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador. De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local. A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (Francis Bacon, por exemplo). A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681). O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas. A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.
Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos. Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós". A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a Inglaterra e a Itália...

Tradições e influências: Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores. Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade). Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo.

A Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte da corrente de pensamento hermético-cristã. Nesse contexto, é clara a influência do Corpus Hermeticum que, após 1000
anos de esquecimento, foi traduzido por Marcílio Ficino, a figura central da Academia Platônica de Florença, em 1460, por encomenda de Cosimo de Médici. Nas Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz, é dito que "Hermes é a fonte primordial". Verifica-se também a influência do pensamento de Paracelsus, citado na Fama Fraternitatis RC: "Teofrasto (Paracelso), por vocação, foi também um desses heróis. Apesar de não haver entrado em nossa Fraternidade, não obstante, ele leu diligentemente o Livro M." A grande maioria dos personagens relacionados com o lançamento dos "Manifestos Rosacruzes" se originaram do meio luterano alemão. É de se notar que o próprio Lutero foi um dos primeiros a utilizar uma "rosa- cruz" (o "selo de Lutero", ou "rosa de Lutero") como símbolo de sua teologia. Abaixo de muitas rosas de Lutero está a frase: “O coração do cristão permanece em rosas, quando ele permanece sob a cruz.” É amplamente discutível se os chamados "reformadores radicais" teriam exercido uma forte influência sobre os rosacruzes, ou, como algumas evidências parecem sugerir, se teriam sido os Rosacruzes a influenciar esses reformadores. Esses pensadores e teólogos luteranos acreditavam que a Reforma de Lutero deveria ser ampliada, que a doutrina ortodoxa não era suficiente e que o Cristão devia realizar a comunhão mística com Deus. Entre outros, é possível citar os nomes de Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck e Valentin Weigel. Johann Arndt, teólogo luterano alemão cujos escritos místicos circularam amplamente na Europa no século XVII, amigo e mentor espiritual de Johann Valentinus Andreae e amigo muito próximo de Christoph Besold, também é uma influência conhecida. Arndt foi muito influenciado pelas idéias de Valentin Weigel, e é considerado o “pai” do movimento pietista alemão. Representação do terceiro olho e sua conexão com os "mundos superiores" pelo Alquimista rosacruciano Robert Fludd. (Rosacruzes [séc. XVII]: "Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.")O místico e teósofo luterano alemão Jacob Boehme e o educador Jan Amos Comenius foram contemporâneos do movimento rosacruz original do século XVII e também davam testemunho de uma mesma sabedoria. Comenius chegou a denominar a Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia, da qual ele foi um dos líderes principais antes de seu desaparecimento, como "Fraternitas Rosae Crucis". Além disso, ele tinha em Johann Valentin Andreae sua primeira fonte de inspiração, considerando-o “um homem de espírito ígneo e de inteligência pura”, tendo-o contactado e recebido deste o archote para dar continuidade à tarefa iniciada. Muitos dos que responderam ao chamado dos manifestos rosacruzes, como Michael Meier e Robert Fludd, também se ligavam à mesma fonte de força espiritual. O historiador francês Paul Arnold foi o primeiro a considerar os três manifestos como a obra comum do "Círculo de Tübingen", ou seja, o grupo que se reuniu ao redor do (futuro) teólogo Johann Valentinus Andreae e dos juristas Tobias Hess e Christoph Besold, na Universidade de Tübingen (Alemanha). Frances Yates, no entanto, relacionou o rosacrucianismo "clássico" do século XVII unicamente a Frederico do Palatinado e sua corte inglesa em Heidelberg. Apesar do sucesso da tese de Yates, os historiadores Richard van Dülmen, Martin Brecht e Roland Edighoffer reconstituíam os fatos graças a uma pesquisa histórica aprofundada, que aconteceu a partir de 1977. Brecht e Edighoffer estudaram, ao mesmo tempo e independentemente um do outro, e finalmente provaram a autoria dos manifestos. Andreae se fez conhecer como o autor dos textos (sua “obra pessoal”) e Tobias Hess, defensor do milenarismo e partidário de Paracelso (que, como afirma o historiador Carlos Gilly, "Andreae honrou e defendeu após sua morte, como pai, irmão, mestre, amigo e companheiro"), teria sido o mestre e iniciador do grupo de onde saíram os manifestos da Rosa-Cruz. Muitos procuraram responder ao "chamado" emitido pelos rosacruzes no século XVII, não apenas naquele séculos, mas também nos seguintes, quando várias organizações com o nome Rosacruz surgiram. Também no século XX surgiram muitas organizações com este nome, todas elas de certa forma co-herdeiras do tesouro espiritual da Rosacruz do século XVII.

Princípios e objetivos: De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade. Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.

Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida.
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Mensagem  Natan Seg Jun 23, 2008 1:17 pm

Meu bom e digníssimo gnomo, andei lendo estes textos. bons e explicativos em alguns pontos.
Mesmo assim venho lhe pedir um favor: separe os parágrafos! ahahaha
Fiquei até tonto lendo! ehehhe e olha que eu já sou tonto de tonho mesmo! hehehhe

Abraço!

Natan

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Mensagem  Natan Seg Jun 23, 2008 2:08 pm

Com relação ao texto:

A única coisa que não consigo entender e por isso nunca segui os passos do meu irmão quando se iniciou como Rosa Cruz (quando ainda fazia parte do grupo Rosa Cruz a muitos anos) foi o fato de terem tamanho teor teológico em meio a suas práticas, agindo muitas vezes como qualquer outra religião quando se colocando outras doutrinas contra seus pensamentos: agindo de modo prepotente e arrogante.

Como grupo possuem conhecimentos interessantes e filosofias de vida que eu considero "boas" para o indivíduo e para a sociedade, porém, ainda sim, renegam outras religiões alegando apenas a sua como verdadeira, entrando mais uma vez em uma disputa de verdades inatingíveis, uma vez que crenças não possuem provas palpáveis.

Ao meu, ver nada pode ser confirmado e todos podemos estar certos ou errados, de satanistas a cristãos, por isso a humildade de assumir uma crença sem renegar a possibilidade alheia é pra mim o mais importante em qualquer culto. Não obstante, misturar filosofia e religião ainda me parece um grande erro, uma vez que a filosofia tenta achar respostas ideológicas para a vida, buscando na natureza e nas pessoas, tentando muitas vezes fugir do mítico. Obviamente, muitos caminhos filosóficos recaem sobre crenças religiosas, como no resurgimento da filosofia depois da idade média (idade média onde filosofos eram queimados como bruxos pela igreja - religião vrs filosofias / crenças para eles heréticas), onde creio que nestes casos, a própria crença agia como um limitador as possibilidades da mente e do entendimento, tome como exemplo Santo Agostinho, que podemos dizer que foi àquele que deu nova vida aos caminhos filosóficos, porém também podemos dizer que "cristianizou" Platão.

Wink

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Mensagem  Mestre Gnomo Seg Jun 23, 2008 2:53 pm

Muito bem, primeiro não separei os parágrafos porque simplesmente o texto não cabia no fórum, e tive de fazer assim para que pudesse ficar no limite de texto por tópico e assim colocasse aqui. mals pela dificulidade da leitura.

Outra coisa, creio eu que muitas pessoas tiverem conhecimentos erroneos e idéias erroneas a respeito do que a rosa cruz acredita, se interessa e da forma como ela pensa, todas as vezes que frequentei a loja de são paulo fui muito bem recebido e todas as palestras que fui e teve apresentação da ordem a primeira coisa que enfatizam é o fator não reiligioso da ordem, eles aceitam todas as crenças e religiões como iguais, exatamente como descreveu Natan.

em breve irei postar mais coisas sobre a Rosa Cruz aqui, agora que voltei a ser um membro ativo irei tentar responder as dúvidas que possível for e clarear as idéias erroneas a respeito da Odem.

Grato.
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Mensagem  Bhalthorn Seg Jun 23, 2008 3:32 pm

Uma observação muito importante a Rosa Cruz nunca foi e nunca será uma religião. O fato deles se manterem ocultos é muito simples não serem corrompidos pela humanidade em geral pois nem todos aceitam e quem quer aceitar deve entrar e fazer parte para poder saber o que realmente se passa por lá. Há muitos pontos na Rosa Cruz que são espetaculares como a visão que eles tem das religiões é algo realmente muito legal.

Eu não vejo como prepotencia eles terem o lado deles, mas sim pq eles não tem a amplitude que eu tenho em aceitar que há outras realidades, outros pontos de vista e pq não outros planos espirituais.... o universo é algo tão grande, além do universo que conhecemos há muito o que deveriamos conhecer....

Eu tb as vezes ficava meio irritado por eles serem tão reservados, mas hoje seguindo o caminho que sigo (que envolve teologias desde Asatruais, Pagãs, Agnósticas, Umbandas, Espíritas e Reikianas) vejo que eles são certos em serem reservados. Pois ser alvo de preconceito por ter um conhecimento diferenciado (além de chacotas). Imagine o que seria da Rosa Cruz na sociedade, imprensa e etc se eles fossem abertos. Seriam alvos de Igrejas Católicas e Universais da vida que iriam dizer que eles são o demonio, causariam conflitos e etc.

Ser oculto não é ruim... o ruim é ser aberto e ser prejudicado por isso. Eu mesmo já fui vitima de brincadeiras qdo eu tentei ser aberto que me magoaram demais....
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Mensagem  Mestre Gnomo Seg Jun 23, 2008 3:47 pm

Na verdade a Ordem á completamente aberta a todos que se interessame em seu conhecmento e sua senda, sempre existirão os que irão difamar ums e outros, é inevitável.

assim como que para existir a noção de bem precisamos do mal, para se ter algo infalivelmente precisaremos pelo menos da noção de seu oposto.

sendo assim sempre vão ter pessoas com pensamentos antagônicos, o que de fato precisamos ter é a força interior de trabalharmos o que nos é bom e o que não nos fizer bem, deixar de lado sem permitir que nos afete...

no fim, tudo depende apenas de nós.

tenho dito.
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Mensagem  Natan Qui Jun 26, 2008 3:02 pm

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Deleta este post aqui, Marcolino!


Última edição por Natan em Qui Jun 26, 2008 3:04 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem  Natan Qui Jun 26, 2008 3:02 pm

Como abordei o assunto criticando unicamente a parte religiosa dos ensinamentos, não falei que eles renegam as pessoas e os expulsam se suas lojas, disse apenas que muitos Rosa Cruz que conheci tinham os mesmos ensinamentos tanto filosóficos quando teológicos. O renegar de outras religiões, como disse anteriormente, não é torná-las heréticas, mas apenas considerá-las absurdas.

Eu, particularmente, não gosto de instituições religiosas, mas até mesmo eu penso: "a crença deles pode ser verdade, todas podem, uma apenas, não tenho como saber, por isso levo filosofia como centro de minhas idéias e não crenças e mitos."

Uma coisa é aceitarem que existam outras religiões falando que pra eles, esta religião ESTA errada.
Posso citar por exemplo o fato de crerem que Jesus foi o protetor desta era, o próximo será Ashtar Sheran. Se alguma crença não acredita em Jesus, eles alegam de forma veemente que esta crença está equivocada. Pelo menos foi assim que agiram os Rosa Cruz que conheci.

Não digo que SEJAM uma religião, mas agem com a mesma arrogância da maioria das religiões quanto instituições e ISTO eu não concordo.

Mera opinião minha. Tenham suas próprias. Wink

Natan

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